domingo, 21 de outubro de 2018

Quem avisa, amigo é ....


Quem avisa, amigo é ....
“Peço ao povo que me esqueça“.
Com esta frase, João B. O. Figueiredo – último presidente  militar do Brasil (1979/85), foi embora de Brasília, deixando a Capital Federal para aposentar-se da política. Entretanto; em 1980, já havia afirmado: “vocês querem, então vou reconhecer “esse”  sindicato como Partido (PT). Mas não esqueçam que um dia “esse” partido chegará ao poder e lá estando, tudo fará para instituir o Comunismo. Nesse dia, vocês vão querer tirá-los de lá. E para tirá-los de lá, será a custa de muito “sangue brasileiro”.
De lá para cá, entre Tancredo,  Sarney, Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, “Lula”, Dilma e Temer, muita água passou por debaixo da ponte e muito “sangue, suor e lágrimas”, foram “derramados” por brasileiros, que para sobreviver dignamente, tiveram que fazer o possível e o impossível em seu dia-a-dia, para não sucumbir.
Desde a construção de Brasília na década de 50, a política no Brasil tomou rumos desafiantes. De um país extrativista e monoculturista, a economia brasileira  deu saltos significativos, ampliando sua gama de produtos, industrializando-se e promovendo uma revolução tecnológica e cultural, que afetaram seu povo, costumes; enfim, transformaram radicalmente a vida do país e da sua população. A estas mudanças, a política brasileira não seguiu o mesmo curso e, enquanto a população se adaptava às transformações, a política foi se curvando a uma série de vícios, erros e desmandos, que nos levaram ao ponto onde estamos.
O PIB cresceu exponenciamente de 1998 (1 trilhão de reais ) para 6,558 trilhões em 2017. Esta marca evidentemente vêm mostrar todo o esforço e conjunto de medidas aplicadas no país ao longo das últimas três décadas. Ressalte-se também, que este crescimento não teve a correspondência proporcional na distribuição da renda per capita, nos avanços sociais, culturais e de bem estar geral da população e, principalmente o crescimento do emprego.. Logo a insatisfação. Ainda somos um país de muitos contrastes e injustiças.
Mas, voltando à política, devemos destacar  que , nestas eleições majoritárias, passado o 1º. Turno, a população – principalmente os jovens -  já mandaram um “recado” direto para muitos caciques e figurões da política, alguns aposentados pelo eleitor no dia 07 passado, e também, para alguns partidos  tradicionais da vida pública brasileira, alertando que, finalmente, o povo brasileiro está “se ligando” um pouco mais nos assuntos relacionados à política brasileira, e que dizem respeito diretamente às suas vidas.
O próximo pleito do segundo turno, que ocorrerá dia 28, já trouxe uma enorme transformação em tudo que se viu e já se fez na política brasileira: Bolsonaro, com uma boa vantagem na preferência de votos para a presidência da República não é um “mero casuísmo”, é mais um lembrete à classe política brasileira, para que atentem ao detalhe de que, diante de tantos progressos experimentados  pelo Brasil nas últimas décadas, os anseios e pretensões do cidadão brasileiro, ainda estão por ser atendidos. Se preciso, podem e vão usufruir diretamente das tecnologias adquiridas, informações disponíveis e da “vontade popular” em se mobilizar, rapidamente para, num curto espaço de tempo, dar novos rumos às suas vidas, demonstrando nas urnas e no voto que, ou os políticos se alinham as pretensões populares, ou sem aviso prévio, a aposentadoria será compulsória para eles.
Quem avisa, amigo é .....
Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 

Colaborador político e colunista mensal do Blog.

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...