segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A Nova República.


A Nova República.
A História da República no Brasil inicia em 1889 (República Velha), encerrando com a Revolução de 1930, quando o Brasil deixa para trás  o regime Imperial, ingressando  na República, através de um golpe militar liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. A sequência apresenta Era Vargas 2ª República e 3ª República. Já a República Populista, República Nova e República de 46, - 4ª republica, dura até 1964, quando se dá o nício da Ditadura militar no Brasil, ou Quinta República, que dura até 1985. À partir de 1986, inicia-se a Sexta República, com os Presidentes Tancredo Neves, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma e Temer. Lembremos que neste período, dois presidentes sofreram impeachment – cassação: Fernando Collor de Mello, Acusações: Crime de responsabilidade, 30 de dezembro de 1992; e Presidente Dilma, processo iniciado em 2 de dezembro de 2015 e que culminou com sua cassação em 31 de agosto de 2016, por crime de responsabilidade (desrespeito a lei orçamentária e improbidade). São 129 anos de história contados resumidamente.
Mas; um fato recente e marcante, leva a pensar e refletir sobre uma nova expressão “cunhada” pelo ex-presidente “Lula”: Eu sinceramente estou assustado é com a "República de Curitiba", porque a partir de um juiz de primeira instância tudo pode acontecer (Em gravação telefônica divulgada no dia 16/3/2016-autos de processo).
Alusão oriunda da Operação Lava Jato, iniciada em 17 março 2014, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina acarretando consequências  um  efeito dominó, na derrubada dezenas de políticos, prendendo e condenando empresários, por extensão afetando e envolvendo diretores de multinacionais, e dando  início a uma virada histórica no combate a  corrupção em nosso país. A  expressão República de Curitiba, que acabou “colando”, foi  uma denominação “pejorativa” da parte do ex-presidente, hoje condenado e encarcerado na “Nova República”, com ares de zombaria e demérito, tanto para a Operação criada, como ao povo Curitibano, capital do Estado do Paraná. Graças à Lava Jato, o país ainda respira.   
Ao criar a expressão que ganhou corpo e notabilidade, o hoje  alijado do processo político, também acabou abrindo uma brecha grande, demarcando  a diferença entre o “antes e o depois”, assim esperamos. A nova era, da  "República de Curitiba", mandou um recado direto para políticos, autoridades de governos e o empresariado em geral. O último pleito, muito mais que criar um mito, deixou a certeza de que o povo não irá mais aceitar e tolerar a corrupção, a improbidade e incompetência dos agentes que devem liderar e alavancar o desenvolvimento e o progresso do Brasil, sob pena de conseqüências imprevisíveis.
Muito mais do que um basta para o “lulismo” e o comportamento inadequado do PT, caracterizados na falta de patriotismo que deveria nortear as nossas lideranças, o povo mostrou que elegendo um candidato que “saiu do nada, que não tinha chances, não possuía grupo político, azarão, desconhecido entre outros”, a população elegeu um salvador da pátria, que empregou um discurso alinhado  ao comportamento do Juiz Sérgio Moro, outro marco da luta contra as injustiças, roubos e desmandos, contra o crime organizado, contra a falta de comprometimento, contra a corrupção  e contra a falta de patriotismo que deveria  ser a virtude “mor” de nossos líderes políticos. Para piorar o pesadelo daqueles que se locupletaram às custas do erário e da população brasileira, o juiz Sérgio Moro será o ministro da Justiça do próximo governo, com super poderes.
Se não aprenderam até agora, não aprendem mais. Assim como o surgimento do mito, a Nova República de Curitiba poderá ser consagrada como uma nova cruzada do Brasil em direção a outros rumos, que reconduzam nosso país ao caminho da união, da justiça, da paz, do desenvolvimento e do progresso, anseios da população de bem, que além da boa índole, tem demonstrado amor e carinho por nossa pátria e, realmente, esperançoso por uma Nova República...., assim seja!



Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 
Colaborador político e colunista mensal do Blog.

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...