sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

SANTOS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS

Agora os novos e os velhos desafios estão a nossa frente novamente, até aí nenhuma novidade.
Até o momento tenho visto soluções simples para problemas complexos. Dizem que é preciso suprimir direitos trabalhistas para se ter crescimento econômico. Dizem que, tem que acabar com a justiça do trabalho para gerar trabalho. Dizem que, a culpa é do trabalhador que reivindica seus direitos outrora usurpados por empresários ou contratantes desonestos.
Querem comparar o empresário brasileiro, com o empresário americano? Não, isto ninguém quer comparar! Só querem, comparar as Leis americanas e os trabalhadores americanos, com as Leis brasileiras com os trabalhadores brasileiros.
Em sua ganância desenfreada muitos empresários brasileiros, corrompem o Estado, fraudam produtos, cometem os mais variados crimes fiscais, ambientais e financeiros contra o país e contra todo o povo brasileiro, cometem verdadeiros crimes contra á humanidade.
Estes empresários são os mesmos que precarizam as relações de trabalho, são eles mesmos que deixam de cumprir com as Leis, sejam elas trabalhistas, cíveis ou criminais, sim, são eles mesmos os senhores imaculados, os tão sofridos capitalistas brasileiros que querem ser canonizados quando investem o capital que tomaram emprestado do Governo a juros baixos. Querem aplausos, e querem também se tornar santos diante da sociedade corrupta que eles mesmos ajudaram a construir.
Para o empresariado brasileiro a culpa do seu próprio fracasso é dos trabalhadores que são improdutivos, que são desqualificados, a culpa do seu fracasso em obter mais lucro é do Governo, mas nunca deles mesmos que também podem ser improdutivos e malandros, tais quais aos trabalhadores que eles tanto criticam.
Esta crítica que eu escrevo não se trata de um ataque ao empresariado sério e honesto deste país, nem tão pouco um ataque aos empresários desonestos deste pobre Brasil e muito menos uma defesa ampla e irrestrita do povo brasileiro. 
Esta crítica é somente a exposição da realidade, vivemos em um país em que a mentalidade predominante é aquela a onde o sujeito só sabe jogar a culpa nos outros, de um lado trabalhador culpando o empresário do outro lado o empresário culpando o trabalhador, que por sua vez se juntam em um coro para culpar o Governo. 
Se, apenas um vez, tivermos a coragem de admitir que todos somos culpados, e por tanto, todos somos responsáveis por tudo que está acontecendo, teremos dado o primeiro passo para sairmos dessa situação. 
As injustiças e as corrupções sempre irão existir, o que não podemos deixar acontecer é que elas sejam as regras que conduzem o nosso povo.  


Escrito por,
Alexandre Alberto
PRESIDENTE  SINGAPAR 
    

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

ADEUS ANO VELHO, FELIZ BRASIL NOVO

Adeus Ano Velho, Feliz Brasil Novo.
O Ano vai chegando ao fim, e no final das contas, o que todo mundo sempre se pergunta e todos querem saber no balanço a cada final de ano é: o que ele representou, financeiramente pra mim, e o que esperar para o que vem chegando?
A maior preocupação de qualquer cidadão centrado, qual seria, que não os resultados numéricos? Mas; por extensão deveríamos, todos nós, perguntarmos: o que esperar em relação a 2019, e em diante, do que restou deste Brasil velho de 2018?
Neste momento, o questionamento sugere uma reflexão mais ampla, tendo em vista que mudanças significativas devem afetar o país, não ao primeiro momento, mas certamente ao longo do próximo e de futuros anos. Os desafios serão enormes. Há em marcha uma esperança, curiosidade e expectativa em relação à posse do novo presidente da República, eleito dentro de uma circunstância totalmente diferente do cenário que a política apresentou nos últimos 16 anos, e que pode diminuir a ansiedade que aflige toda população brasileira, se este conseguir lograr êxito em relação às suas promessas feitas em sua campanha. Embora sejam segmentos e atividades diferentes, a política está para a economia, assim como a economia não deveria estar para a política, ou seja, uma economia robusta deve fluir livremente e, embora sofra influência direta da política, que na maioria das vezes lhe atrapalha, não há milagres econômicos sem livre concorrência.
O Brasil, neste período, brincou com sua sorte e destino, não podendo mais continuar agindo despreocupada e irresponsavelmente com ares de pouco caso com a coisa pública, sob pena de decretar o sacrifício perpétuo de seu povo e de suas potencialidades. Sob este aspecto, no ranking dos 10 maiores PIB`s do Mundo em 2016, o Brasil ficou na 9ª posição ( em 2014 era a 7ª), conforme dados do Banco Mundial. Trabalhar e produzir mais é a via de retorno ao mercado internacional. Jogamos fora, nas últimas duas décadas, a chance de praticar uma política de externa mais audaciosa e consciente, procurando uma inserção ainda maior no mercado mundial.
A Produção Brasileira de Grãos de 2018, em torno de 230 milhões de toneladas, com predominância para as culturas de soja e milho, os dois juntos representam 86% do total produzido, colocam o país no terceiro lugar como produtor agrícola mundial. O Brasil possui um rebanho bovino de cerca de 220 milhões de cabeças de gado, isto é, um vigoroso produtor de alimentos e com condições de crescer muito mais.
Somos o 5º país mais populoso com 208,8 milhões de pessoas, representando 2,8% da população mundial, neste universo populacional, 80 milhões são economicamente ativas (nos registros do IBGE); portanto, 38,5% da população total (muito pouco percentualmente ) ainda mais porque, 14 milhões de pessoas estão hoje desempregadas.
Porque tantos números? Porque com números não se brinca. Os poucos dados acima citados representam uma pequena grade estatística do é nossa economia.
Com tantas potencialidades e condições, a classificação que o Brasil atingiria no ranking do PIB (Produto Interno Bruto = somatória de todas as riquezas produzidas em um país), partindo-se do princípio que, tivéssemos outra postura ética e moral, com menos corrupção e crimes de toda espécie cometidos dia-a-dia, certamente o colocaria entre os três países mais ricos do mundo.
Temos uma variedade enorme de oportunidades a nossa frente, e com muito potencial a ser explorado, que bem administrado e gerido, pode representar a redenção econômica ao Brasil. Para que isto ocorra, é preciso que nosso povo entenda que devemos estudar, participar e vigiar t do que se refere a nossa política e nossa economia .
Estamos “patinando” com uma economia que não sai do lugar, por insistirmos numa política tacanha e mesquinha, que atrapalha a vida do cidadão e nos impede que sejamos inseridos em outra esfera econômica na comparação com outras nações, onde os números são respeitados, o povo considerado prioridade na gestão pública e riqueza não é sinônimo de ameaça ou motivo de desigualdade, mas sim, o caminho para a prosperidade coletiva. É chegada a hora de darmos a volta por cima.
Seja Bem vindo Brasil novo. E um Feliz 2019.



Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 
Colaborador político e colunista mensal do Blog.

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...