A Nova República.
A História da República no Brasil inicia
em 1889 (República Velha), encerrando com a
Revolução de 1930, quando o Brasil deixa para trás o regime Imperial, ingressando na República, através de um golpe militar
liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. A sequência apresenta Era Vargas 2ª
República e 3ª República. Já a República
Populista, República Nova
e República de 46, - 4ª
republica, dura até 1964, quando se dá o nício da Ditadura militar no Brasil, ou Quinta República, que dura até 1985. À
partir de 1986, inicia-se a Sexta República, com os Presidentes Tancredo Neves,
José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula,
Dilma e Temer. Lembremos que neste período, dois presidentes sofreram
impeachment – cassação: Fernando Collor de Mello, Acusações: Crime de responsabilidade, 30 de dezembro de 1992; e Presidente Dilma, processo iniciado em
2 de dezembro de 2015 e que culminou com sua cassação em 31 de agosto de 2016, por
crime de responsabilidade (desrespeito a lei orçamentária e improbidade). São
129 anos de história contados resumidamente.
Mas;
um fato recente e marcante, leva a pensar e refletir sobre uma nova expressão “cunhada” pelo ex-presidente “Lula”:
Eu sinceramente estou assustado é com a "República de Curitiba", porque a partir de um juiz de primeira instância
tudo pode acontecer (Em gravação telefônica divulgada no dia 16/3/2016-autos de
processo).
Alusão oriunda da Operação Lava Jato, iniciada em 17 março 2014, visando
apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina acarretando
consequências um efeito dominó, na derrubada dezenas de
políticos, prendendo e condenando empresários, por extensão afetando e envolvendo
diretores de multinacionais, e dando início a uma virada histórica no combate
a corrupção em nosso país. A expressão República de Curitiba, que acabou
“colando”, foi uma denominação
“pejorativa” da parte do ex-presidente, hoje condenado e encarcerado na “Nova
República”, com ares de zombaria e demérito, tanto para a Operação criada, como
ao povo Curitibano, capital do Estado do Paraná. Graças à Lava Jato, o país
ainda respira.
Ao criar a expressão que ganhou
corpo e notabilidade, o hoje alijado do
processo político, também acabou abrindo uma brecha grande, demarcando a diferença entre o “antes e o depois”, assim
esperamos. A nova era, da "República de
Curitiba", mandou um recado direto para políticos, autoridades de governos
e o empresariado em geral. O último pleito, muito mais que criar um mito,
deixou a certeza de que o povo não irá mais aceitar e tolerar a corrupção, a
improbidade e incompetência dos agentes que devem liderar e alavancar o
desenvolvimento e o progresso do Brasil, sob pena de conseqüências
imprevisíveis.
Muito mais do que um basta para o “lulismo” e o
comportamento inadequado do PT, caracterizados na falta de patriotismo que deveria
nortear as nossas lideranças, o povo mostrou que elegendo um candidato que
“saiu do nada, que não tinha chances, não possuía grupo político, azarão,
desconhecido entre outros”, a população elegeu um salvador da pátria, que
empregou um discurso alinhado ao
comportamento do Juiz Sérgio Moro, outro marco da luta contra as injustiças,
roubos e desmandos, contra o crime organizado, contra a falta de
comprometimento, contra a corrupção e
contra a falta de patriotismo que deveria ser a virtude “mor” de nossos líderes
políticos. Para piorar o pesadelo daqueles que se locupletaram às custas do
erário e da população brasileira, o juiz Sérgio Moro será o ministro da Justiça
do próximo governo, com super poderes.
Se não aprenderam até agora, não aprendem mais.
Assim como o surgimento do mito, a Nova República de Curitiba poderá ser
consagrada como uma nova cruzada do Brasil em direção a outros rumos, que reconduzam
nosso país ao caminho da união, da justiça, da paz, do desenvolvimento e do
progresso, anseios da população de bem, que além da boa índole, tem demonstrado
amor e carinho por nossa pátria e, realmente, esperançoso por uma Nova
República...., assim seja!
Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor.
Colaborador político e colunista mensal do Blog.