segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Desafios: A realidade do mercado de trabalho em Curitiba.

Qual a realidade que encontramos no mercado de trabalho autônomo para garçom em Curitiba.
A comissão dos diretores do SINGAPAR AUTÔNOMOS  encontrou no mercado muitas pessoas e empresas e também várias “cooperativas ” que funcionam como, verdadeiros "gatos" explorando o trabalhador em Curitiba, e constatou o seguinte:

  • Nada se recolhe de impostos sobre esta prestação de serviços. 
  • Não recolhem o devido para a previdência para estes trabalhadores, pois o que ganham como "taxa" não é suficiente para poder contribuir, ou contribui, ou leva o sustento para casa.
  • Os trabalhadores em eventos ou seja, os garçons só recebem o que os intermediadores pagam sem ter um piso minimo para o valor da "taxa", que geralmente é pago por evento e não pelas horas trabalhadas. 
  • A carreira profissional, na área de garçom praticamente deixou de existir. Poucos se “aventuram” a dar continuidade. Os salões dos eventos, bares, hotéis e similares foram ocupados por pessoas sem o mínimo de treinamento, rebaixando o verdadeiro profissional em trabalhador desqualificado e assim, esse nobre espaço de trabalho foi invadido por amadores que trabalham quando bem entendem já que os angariadores de mão de obra pagam como querem.
  • E para aumentar o tamanho do problema vivemos um momento em que o crescimento da crise tem disponibilizado uma quantidade maior de profissionais desempregados de outras atividades que buscam fazer um bico como garçom trazendo mais pessoas desqualificadas e sem compromisso gerando uma imensa barreira para alcançar qualidade nos serviços oferecidos.
  • Entretanto, é extremamente necessário, que se considere a quantidade de mulheres que hoje formam um grande contingente de trabalhadores no setor, isto nos mostra que devemos repensar alguns fatores que afetam diretamente estas profissionais.
  • Fatores como maternidade, horário noturno dos eventos, que acabam expondo estas mulheres a crescente violência urbana acabam sendo negligenciados pelos supostos contratantes e empresários do setor que exploram continuamente a fragilidade financeira vivida pela grande maioria que busca neste mercado sua renda familiar.
  • O desinteresse dos jovens pela profissão de garçom, copeiro, auxiliar de cozinha, segurança, entre outras atividades que envolvem o atendimento gastronômico em eventos se da em decorrência da baixa remuneração e pela grande segregação social que sofrem os profissionais que atuam no setor, pois todos os problemas e ações feitas por empresários inescrupulosos acabaram tornando estas dignas atividades profissionais em atividades de baixo valor.E como resultado desta degradação moral da profissão torna-se mais difícil atrair e reter novos trabalhadores para o setor.
  • Somente em Curitiba encontramos 7.104 profissionais com alvará de garçom autônomo.
  • Estes alvarás de autônomos são emitidos sem a necessidades de se comprovar a qualificação técnica e profissional destes candidatos a garçons.
Dados da Secretaria Municipal de Finanças (SMF) apontam que em 2010, o total de profissionais atuando como garçons autônomos em Curitiba chegou a mais de 7 mil, o que representa um percentual de  4,5% do total de trabalhadores autônomos da capital.
O sindicato é a ferramenta que pode combater todos esses males, somente através do esforço sindical e da união de todos poderemos concertar estes problemas. Um sindicato só é forte se tem a participação de todos. Venha para o SINGAPAR, e vamos juntos fazer o melhor para todos.


A FORÇA DO GARÇOM NO PARANÁ.



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

SERÁ QUE VOCÊ É REALMENTE UM PROFISSIONAL AUTÔNOMO?

Olá, meus companheiros de bandeja mais uma vez estamos aqui trazendo alguns esclarecimentos para vocês. Nossa categoria esteve por muito tempo desamparada e sem qualquer tipo de apoio, mas agora todos nós podemos contar com o SINGAPAR AUTÔNOMOS para nos ajudar a conquistar o nosso devido reconhecimento. Toda semana através deste blog vamos trazer assuntos que vão nos ajudar a conhecer melhor nossos direitos e deveres, o nosso tema de hoje é sobre: Quem é, e o que é ser um profissional autônomo? 
Conceito: Trabalhador Autônomo é todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com assunção de seus próprios riscos. A prestação de serviços é de forma eventual e não habitual.
De acordo com o pensamento de Paulo Emílio Ribeiro de Vilhena, autônomo é o trabalhador que desenvolve sua atividade com organização própria, iniciativa e discricionariedade, além da escolha do lugar, do modo, do tempo e da forma de execução.
A principal característica da atividade do autônomo é sua independência, pois a sua atuação não possui subordinação a um empregador.
O profissional autônomo é aquele que possui determinadas habilidades técnicas, manuais ou intelectuais e decide trabalhar por conta própria, sem vínculo empregatício.
Os autônomos têm a vantagem de negociar mais livremente as relações de trabalho, como horários mais flexíveis e salários.
A autonomia da prestação de serviços confere-lhe uma posição de empregador em potencial, pois, explora em proveito próprio a própria força de trabalho.
O trabalho autônomo, à medida que é realizado, por conta própria, rende benefícios diretos ao trabalhador, que em troca, também deve suportar os riscos desta atividade.
Dentre as várias espécies de trabalhadores, o autônomo, como o próprio nome já declara, é o que desenvolve sua atividade com mais liberdade e independência. É ele quem escolhe os tomadores de seu serviço, assim como decide como e quando prestará, tendo liberdade, inclusive, para formar seus preços de acordo com as regras do mercado e a legislação vigente.
Em suma, este trabalhador caracteriza-se pela autonomia da prestação de serviços a uma ou mais empresas, sem relação de emprego, ou seja, por conta própria, mediante remuneração, com fins lucrativos ou não.
Fundamentos relativos ao trabalho autônomo Antonio Palermo, citado por Roberto Vilhena, qualifica o trabalho autônomo sob a suposição da individualidade, que no seu pensar se desdobra pelos seguintes fundamentos:
a) liberdade de organização e de execução do próprio trabalho, ou seja, o trabalhador autônomo pode utilizar-se de substitutos ou ainda de auxiliares;
b) liberdade de disposição do resultado do próprio trabalho, sobre a livre base do contrato de troca, vale dizer: não aliena a sua atividade, na medida em que ele labora por conta própria, podendo se assim estiver acordado, alienar o próprio resultado trabalho, ao contrário do trabalho subordinado em que o prestador exerce uma atividade para outrem, alienando a força de trabalho, ou seja, pondo à disposição de outra pessoa a sua atividade sem assumir os riscos tendo assim que se sujeitar às sanções que o credor entenda que devam ser aplicadas, sempre que venha violar os deveres impostos pela relação laboral submetendo-se, portanto, ao poder de direção empresarial, inclusive no aspecto disciplinar;
c) autonomia do prestador da obra no duplo sentido: liberdade de vínculo de subordinação técnica, na medida em que a prestação de trabalho é fruto de uma manifestação da capacidade profissional ou artística individual e econômica, considerando que o trabalhador assume o risco do próprio trabalho, sofrendo eventualmente seus riscos.
Através desses fundamentos, pode-se afirmar que o trabalhador autônomo não se encontra sujeito a um dever de obediência, não recebendo ordens do beneficiário da atividade, o qual se limita, a dar indicações sobre o resultado a ser obtido. 
Espero que tenham gostado, e nos ajudem a compartilhar esse blog para levarmos todas essas informações para todos nossos companheiros de bandeja. Um grande abraço para todos.
FONTE; PESQUISADA. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4755


AFORÇA DO GARÇOM NO PARANÁ.















terça-feira, 5 de setembro de 2017

UMA LONGA JORNADA, COMEÇA COM UM PEQUENO PASSO

Em tempos de crise econômica onde muitos trabalhadores perdem os seus empregos na industria, no comercio e na construção civil ficando sem ter para onde ir ganhar o seu sustento muitos acabam procurando no setor gastronômico uma oportunidade de trabalho ocasionando um grave problema para nós que sobrevivemos profissionalmente do trabalho autônomo de garçom. 
Somos afetados diretamente pelo excesso de pessoas desempregadas que vem buscar o seu sustento trabalhando como "garçom" são pessoas que em sua maioria estão desqualificadas para o serviço, tratando a nossa profissão como um simples "bico" e por isso muitas vezes aceitam qualquer preço para trabalhar em um evento. 
O mercado de trabalho é regulado pela lei de oferta e demanda, ou seja quanto mais pessoas dispostas a trabalhar, mais barato fica o preço da mão de obra, e sabendo disso muitos patrões se aproveitam da fragilidade e desespero dos trabalhadores para pagar qualquer valor pelo seu trabalho.
É comum encontrarmos em Curitiba e em todo o Paraná os mais diversos valores para as famosas "taxas" tem casos de profissionais recebendo R$ 60, R$ 80 e as vezes R$ 100 por eventos que chegam a durar mais 12 horas de trabalho. Se levarmos em conta que na maioria das vezes o profissional paga seu transporte, paga sua alimentação, paga seu uniforme e arca com todos os custos da sua previdência, isso quando consegue pagar seu carne de contribuição, pois na maioria das vezes não consegue pagar ficando desprotegido e sem esperança de se aposentar algum dia.
A nossa longa jornada começa com um pequeno passo, nós do SINGAPAR AUTÔNOMOS vamos com a ajuda de todos, começar a nossa luta pela regulamentação do piso mínimo para os garçons autônomos garantindo assim, um valor justo para todos. Chega de profissionais sendo tratados como amadores, vamos buscar a valorização do garçom autônomo que tira todo o seu sustento desta digna e valorosa profissão.


A FORÇA DO GARÇOM NO PARANÁ.

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...