sexta-feira, 7 de junho de 2019

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?



O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavelmente individual.
Participar da solução dos problemas que envolvam outros, mesmo que estes problemas também possa vir a prejudicar a si mesmo não faz parte do dia a dia do nosso povo.
Não é preciso nenhum estudo científico para comprovar que nosso povo gosta mesmo é de levar vantagem em tudo, principalmente se esta vantagem vier sem que ele tenha que se esforçar, ou tenha que se comprometer na busca do resultado.
Um trabalhador que adora ter direitos sem ter que respeitar nenhum dever, um trabalhador que reflete simplesmente o rosto do patrão, sim, o trabalhador brasileiro nada mais é do que um reflexo distorcido do próprio patrão.
Vemos hoje um imenso esforço dos empresários e até mesmo de uma boa parcela dos trabalhadores querendo a morte eterna dos sindicatos brasileiros, esquecem que foi através  do sindicalismo que os direitos trabalhistas que todos amam foram conquistados.
Enganam-se aqueles que acham que o sindicalismo é o responsável pela desgraça que se abateu neste país, miséria, corrupção, desemprego, reforma previdenciária, altíssima carga tributária e tantos outros problemas, não foram causados pelo sindicalismo.
Estes problemas foram causados pela omissão, você trabalhador foi omisso quando não participou do seu sindicato, foi omisso quando viu um corrupto agindo e não se revoltou, foi omisso quando elegeu um governo salvador da pátria em troca de migalhas, está sendo omisso novamente, pois está vendo que os tempos mudaram e que agora é necessário a sua participação novamente para reconstruir este país e continua esperando um milagre.
O cenário é catastrófico, de um lado temos uma imensa e crescente massa de pessoas precisando trabalhar, do outro lado temos um mercado de trabalho em constante transformação, um verdadeiro mutante que evolui rapidamente deixando para trás aqueles que por algum motivo não conseguem acompanha-lo.
Os treze milhões de trabalhadores brasileiros que ainda sonham com os empregos prometidos após a milagrosa reforma previdenciária, podem se preparar porque o sonho vai virar um pesadelo. Em um país a onde a maioria da mão de obra é desqualificada e tem pouco estudo, só vai conseguir uma oportunidade aqueles que estiverem qualificados e dispostos a trabalhar mais por cada vez menos.
Todo bom economista sabe que um dos últimos indicadores da economia que vai mostrar resultado positivo será o indicador da geração de emprego.
Esse cenário é o preço da sua omissão, sim isso mesmo.
Cada vez que o povo trabalhador se omite e acredita sem questionar nas propostas do governo acaba pagando um preço altíssimo, foi assim no passado e está sendo assim no presente.


Escrito por: Alexandre Alberto
Presidente SINGAPAR


quinta-feira, 30 de maio de 2019

Informalidade na Economia.



A informalidade, termo usado na Economia para os números que não aparecem no computo geral do que é produzido pela economia do país (PIB), movimentou no ano de 2018, a impressionante cifra de 1.170 trilhões de reais, o que equivale a quase duas vezes (2017), a  produção da economia África do Sul, pais de 60 milhões de habitantes.
Os dados da Informalidade revelam seu avanço no Brasil, pelo 4º ano seguido, segundo o índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado pelo Ibre/FGV ( Fundação Getúlio Vargas) o que equivale a 16,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Estas cifras são relevantes, considerando que a “produção” ocorre no paralelo, ajuda as pessoas que por diversas razões utilizam este caminho como opção de vida na questão de sua renda pessoal, mas interfere diretamente nos recursos do governo, porque não pagam um centavo sequer de tributo, impostos ou taxas.
Em se tratando de contas públicas é um desastre, porque, sem arrecadação, o governo federal fica “sem caixa” para fazer investimentos, pagar suas contas, custear a máquina do estado, atender benefícios sociais e etc. Mais ao final deste caminho vai desencadear, ora ou outra, o incremento da inflação.
É preocupante também, sob o aspecto de que a sua existência, revela uma fragilidade do Estado, quanto ao seu papel regulador (no Brasil é muito mais controlador) da economia, onde uma atuação com eficiência resultaria em estabilidade econômica, gerando a livre concorrência, oportunidades de  investimentos em todos os segmentos econômicos, um mercado altamente abastecido e acesso ao consumo à todas as camadas da população.
E o mais grave de tudo é que, a informalidade tem como primeiro sintoma, o não atendimento a todas as oportunidades citadas no parágrafo anterior, reflete no  afastamento de investidores, além de revelar uma economia enfraquecida e o indesejado desemprego.
O mais interessante é que, mesmo com todos os percalços da economia brasileira, com geração de menos emprego a cada ano, a informalidade é um tema que tinha fugido das análises linhas da imprensa há muito tempo, deixando de ser tratada com a devida importância e reflexos que derrama sobre toda a economia, mas este é um motivo para outra análise.  
Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 

Colaborador político e colunista mensal do Blog








quinta-feira, 2 de maio de 2019

Camuflagem na Economia.


Camuflagem na Economia.                                                                 
Camuflar significa disfarçar. Na Economia brasileira, o termo pode ser muito bem aplicado, quando se trata de acompanhar preços e inflação.
Calcada em dois pilares que regem esta ciência, a produção e o consumo, regulam os acontecimentos que ocorrem no mercado e vão determinando o andamento e o ritmo dos índices, que acompanham seu desenvolvimento.
Sabemos que hoje existe uma enorme distância entre o constante aumento de preços de muitos produtos e mercadorias e os índices oficiais divulgados para a inflação. O reflexo imediato disto é a perda de poder aquisitivo da grande maioria da população. Aumento ou reposição dos salários para as categorias de trabalhadores...?  Enfim; na hora de fazer suas compras, cada brasileiro sabe muito bem o que acontece ao pagá-las, susto e incredulidade. 
Para fazermos atender as nossas necessidades, sejam quais forem, precisamos de dinheiro, que chega até nós através do trabalho ou outra atividade laboral, que nem sempre é remunerado de forma compensadora.  O mercado é que deve regular o valor pelo serviço que é prestado. Para uma minoria, e bem pequena por sinal, não há preocupação nenhuma, porque não estão inseridos no rol de relés mortais que mal ganham para seu sustento. Afinal, uma pergunta: para que serve o salário mínimo mesmo, se nem a inflação real lhe é reposta na integridade? Ou alguém, por acaso, acredita nos índices inflacionários divulgados oficialmente pelo governo?  Aliás, é bom que se diga, que o próprio dinheiro, com o qual pagamos nossas “contas”, suado para ganhar até... , não nos pertence, ele é um bem que pertence à terceiros (governo), que detém seu domínio, enquanto nós cidadãos, só temos a posse. Para aqueles “um pouco mais vividos”, basta lembrar do Collor e seu maquiavélico Plano Cruzado, num só “golpe” , derrubou milhões de brasileiros.
Num país “emergente”, em busca de crescimento econômico e melhor posicionamento no mercado mundial, para ampliar suas divisas, o Brasil vai mal. Em razão de crises atuais e, também por escolhas erradas durante duas décadas, quando abandonou o mercado internacional promissor e se voltou para ajudar países paupérrimos, adotando uma política de relações exteriores inadequada, de onde nasceu a grande maioria dos atos de corrupção apurados pela Lava Jato, que investiga o maior roubo de dinheiro público, como jamais visto dantes em qualquer outro país mundo afora, a tarefa que nos resta é correr atrás do tempo perdido. E não vai ser fácil.
Para ilustrar a questão inflacionária, no dia 13/04, a gasolina (produto referência ) vendida no posto em que abasteço regularmente, saltou de R$ 3,959 para 4,0959, ou seja 3,536% de um dia para o outro, bem próximo de 3,75% que foi o índice oficial da Inflação no Brasil em 2018. Como nem tudo é tão “ruim” em nossa economia, 3 dias após, no mesmo Posto, a gasolina baixou de preço para R$ 3,929 o litro. Em 2018, segundo a Petrobrás, o aumento do produto foi de 7,53%, e também que o preço médio na cidade é de R$ 4,179. Quem consegue explicar tamanha dança dos números em nossa economia?Alguém se habilita?
 Assim, é de se perguntar: o que falta para o Brasil estabilizar sua economia como ocorre em tantas nações mundo afora, que não possuem a imensurável gama de riquezas que temos?
O Brasil não pode mais se dar ao luxo de jogar fora oportunidades de ouro que possuímos para inserir nosso país no rol das economias estáveis e produtivas do planeta.
Reforma Tributária, Política, com cortes de gastos públicos e desperdícios devem ser prioridade para este novo governo, que tem inúmeros desafios a vencer , se quiser convencer.
Como detalhe, os brasileiros já pagaram R$ 800 bilhões em impostos desde o início de 2019. O até o dia 23, segundo cálculo do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Este montante foi alcançado uma semana mais cedo na comparação com o ano passado, quando a marca de R$ 800 bilhões foi atingida no dia 30 de abril, que corresponde a um aumento de 4,06% para os cofres do governo.
Assim, enquanto ganha com a inflação no quesito financeiro, o governo ainda consegue aumentar sua arrecadação tributária (até aqui) em 4,06%, nada mal para ele, num cenário ainda nebuloso para a Economia Brasileira neste início de 2019
Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 

Colaborador político e colunista mensal do Blog


sexta-feira, 26 de abril de 2019

AGENDA DO PRESIDENTE MÊS DE ABRIL

REUNIÃO COM A SECRETARIA DO TRABALHO NO DIA PRIMEIRO DE ABRIL PARA APRESENTAR A PAUTA REIVINDICATÓRIA DOS GARÇONS PARA A MELHORIA DO APLICATIVO PARANÁ SERVIÇOS. 

ENTREVISTA DO SECRETÁRIO GERAL PEDRO CARVALHO PARA A PARANÁ TV NO DIA  4 DE ABRIL DE 2019.

REUNIÃO COM O NOVO DELEGADO SINDICAL DE GUARATUBA A ONDE ASSINAMOS A SUA FILIAÇÃO NO DIA 3 DE ABRIL DE 2019

PRESTIGIANDO O LANÇAMENTO DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ NO PARANÁ.
 REUNIÃO PARA A CRIAÇÃO DA COOPERATIVA DOS PEQUENOS PRODUTORES DE BALSA NOVA NO DIA  23 DE ABRIL DE 2019.

sábado, 30 de março de 2019

Do Operário ao Previdenciário.


Do Operário ao Previdenciário.
Dos meus tempos de criança, lembro das sirenes das “fábricas apitando”, soando as 7 e 11:30 da manhã e 13:00h e 18:00h da tarde, quando operários entravam e saíam do trabalho. E no sábado, havia expediente pela manhã; portanto, uma jornada de 52 horas de trabalho/semana. A grande maioria era assim. O operário, Trabalhador que, mediante salário, exerce uma ocupação manual; ou, Trabalhador manual ou mecânico nas grandes indústrias, nem é mais conhecido por esta denominação, abriu espaço para profissões que surgiram em decorrência da evolução e inovações tecnológicas. A velha mão de obra cedendo espaço para novos tempos e novas relações de trabalho.
A evolução e modernidade do trabalho, de máquinas e equipamentos impuseram, às relações de trabalho, a necessidade de como “recompensar” ou prevenir as categorias trabalhadoras, prestadoras de serviços de toda natureza. Então, olhando bem mais a frente apareceu á recompensa, um “salva guarda” para a força do trabalho, instituindo-se a previdência para que, ao final do período produtivo, este obtivesse um prêmio financeiro pela jornada de longos anos de atividade ao que denominamos “mercado de trabalho”. Aí adveio a aposentadoria.
Nada mais justo premiar a quem trabalhou, produziu e contribui com sua força física, talento, capacidade e produtividade ao longo da vida. Mas a quem caberia “promover esta gratificação”? Coube ao estado/governo gerir os recursos e a tarefa de estabelecer as diretrizes desta iniciativa. Um “terceiro” para regular as relações de emprego e benefícios, estabelecendo-se condições de desempenho legal das atividades laborais e a gestão de um fundo previdenciário, constituído pelas contribuições de empregados e empregadores.
A previdência social que é o conjunto de instituições ou de medidas de proteção e assistência aos cidadãos em caso de doença, desemprego, aposentação, etc, passa a regular as relações entre empregador e empregado.
Tudo começou com a política previdenciária de saúde, na criação das primeiras instituições de proteção social, as caixas de aposentadoria e pensões (CAPS), instituídas pela Lei Elói Chaves em 1923, que estabelecia o direito dos contribuintes “a socorros médicos em caso de doença em sua pessoa ou pessoa de sua família” e  garantia o direito “a medicamentos obtidos por preço especial”. A criação dos institutos de aposentadoria e pensões (IAPS), na década de 1930, representou uma mudança na postura do Estado em relação à política de proteção social, que passou a assumi-la cada vez mais, como sua atribuição. A partir de 1945, com a industrialização crescente e com a liberação da participação política dos trabalhadores, ocorreu um aumento significativo da demanda por atenção à saúde.
A criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966, pelo governo militar, unificando todas as instituições previdenciárias setoriais, significou para a saúde previdenciária a consolidação da tendência da contratação de produtores privados de serviços de saúde, como estratégia dominante para a expansão da oferta de serviços.
A criação do INAMPS, em 1977, deu-se num contexto de aguçamento de contradições do sistema previdenciário, cada vez mais pressionado pela crescente ampliação da cobertura e pelas dificuldades de reduzir os custos da atenção médica, em face do modelo privatista e curativo vigente.
O INAMPS entrou, então, na década de 1980, vivendo o agravamento da crise financeira e tendo de equacioná-la não simplesmente como o gestor da assistência médica aos segurados da previdência, mas cada vez mais como o responsável pela assistência médica individual ao conjunto da população. A assistência médica aos segurados foi atribuída ao INAMPS e a gestão financeira, ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas), permanecendo no INPS apenas a competência para a concessão de benefícios.
O INSS foi criado pelo Decreto nº 99.350 de 27 de junho de 1990 mediante a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Compete ao INSS a operacionalização do reconhecimento dos direitos da clientela do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente abrange mais de 40 milhões de contribuintes.
Trata-se de um mecanismo democrático, que ajuda a minimizar as desigualdades sociais. A renda transferida pela Previdência é utilizada para assegurar o sustento do trabalhador e de sua família quando ele perde a capacidade de trabalho por motivo de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou idade avançada. No entanto, apesar dos alegados benefícios sociais, especialistas apontam que a instituição da Previdência Social é deficitária.
Nos dias atuais, a batalha para a reformulação da Previdência Social ( Reforma Previdenciària), transformada numa batalha política, como sempre foi, deixa de lado duas questões importantíssimas: primeiro a da perda de direitos de trabalhadores já aposentados, quando da concessão do benefício (só para citar um deles, recente, o fator previdenciário,  que diminuiu o valor do “rendimento”,  considerando  idade e expectativa de vida), regras alteradas pelo “terceiro” e; segundo, nunca houve uma auditoria extena e independente no INSS demonstrando como, ao longo dos anos, o capital agregado pelo fundo específico foi gerido, qual foi a remuneração,  e se, neste tempo todo desde a criação da obrigatoriedade de contribuição, este fundo foi administrado de maneira eficiente.
E assim, a classe trabalhadora assiste atualmente a mais uma disputa sobre a sua aposentadoria, e não tem a mínima idéia dos prejuízos que sofreu ou sofrerá momento da obtenção do benefício, as perdas ocorridas ao longoda jornada e os direitos suprimidos de várias formas, uma vez que, quando criado o benefício por tempo de serviço, o tempo estabelecido  era de 25 anos de trabalho para a o homem e 20 anos para as mulheres. Dirão os defensores da reforma que a expecativa de vida aumentou bastante para homens e mulheres nas últimas décadas. Verdade, mas o volume de contribuintes também aumentou, o bolo da receita e a supressão de direitos, também. Em suma, quem perdeu e perderá são os próprios beneficiários, os verdadeiros donos da “bolada”, que hoje está em disputa.


Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 

Colaborador político e colunista mensal do Blog





quinta-feira, 14 de março de 2019

AGENDA DO PRESIDENTE 11. 03. 2019

Reunião com a SEJU para o treinamento com o novo Aplicativo do Governo.
Mais um trabalho realizado para trazer mais valorização da mão de obra autônoma dos garçons paranaenses.
É o SINGAPAR, trabalhando para engrandecer e valorizar a profissão de todos os garçons autônomos do Paraná.


sábado, 2 de março de 2019

Na calada da noite ou no silêncio do povo?


Na calada da noite ou no silêncio do povo?

E foi assim que assassinaram o sindicalismo brasileiro. Agora, será cada um por si, e os exploradores contra todos.
Nem a Lei Áurea poderá libertar os escravos modernos da tirania que está por vir. A moderna escravidão vem disfarçada de empregos precários, a moderna escravidão tem nome simples, ela é chamada de; “poucos empregos e todos os direitos ou nenhum direito e muitos empregos”.
Senhores trabalhadores deste país, a sua inercia, sim, a sua própria falta de atitude é a causa de tudo isto, pois até hoje vocês nunca quiseram participar de nada, sempre foram omissos as próprias responsabilidades, todos deveriam ter participado mais das atividades sindicais, todos vocês deveriam ter fiscalizado as ações dos dirigentes sindicais, da mesma forma que deveriam fiscalizar os seus políticos. E sabem porque? Porque o sindicalismo sempre foi a única ferramenta do trabalhador para combater os abusos cometidos no mundo do trabalho. Ou vocês pensam que não existem abusos no mundo trabalhista? Agora meus amigos, vocês serão forçados a verem os vossos direitos sendo aniquilados em troca da falsa promessa de que novos empregos serão gerados. E tudo isso ainda vem acompanhado com a extinção do sindicalismo brasileiro que de uma hora para outra passou a ser o único culpado pela desgraça brasileira. Coloquem isso em vossas cabeças; enquanto o mercado financeiro for mais atrativo que a atividade produtiva, nenhum capitalista vai querer investir em produção só para gerar emprego para os trabalhadores.
Só posso lamentar! Só posso dizer, que: "Bobeatum estes, enrrabados fostes". Na calada da noite, as vésperas da grandiosa festa da carne, os abutres do planalto se serviram do corpo e do sangue do último guardião dos direitos trabalhistas no Brasil, se todos pensavam que os SINDICATOS até hoje só serviram para enriquecer sindicalistas estão totalmente enganados ou são ignorantes mesmo, qualquer um que estudar um pouquinho vai ver que as conquistas trabalhistas somente são possíveis quando existem pessoas dispostas a lutar por elas.
Antes que qualquer PHD formado no Facebook queira fazer uma tese para defender o indefensável, vou desenhar o assunto. No Brasil temos uma praga chamada jeitinho brasileiro, e isto meus amigos é a raiz dos nossos problemas, o trabalhador é malandro, o empresário é malandro, o político é malandro etc... Somos todos malandros. Agora imaginem só com tanta malandragem assim em um mesmo lugar o que vai ser do cidadão que hoje está sonhando com um emprego formal, ou com a sua aposentadoria, férias etc...
Bem ao, meu ver, ele vai continuar sonhando, porque isto de ter direitos trabalhistas não vai mais acontecer. Se tivéssemos um pouco de espirito de união, se de fato fossemos uma sociedade civil organizada consciente dos nossos direitos e deveres, se fossemos capazes de cumprir a Lei, ou quiçá fossemos capazes de compreender a Lei, não precisaríamos, de entrar novamente na era pré-histórica do capitalismo selvagem.
Nosso problema é justamente esse, nunca fomos uma nação unida, nunca fomos um povo capaz de trabalhar juntos por um mesmo ideal.
Hoje você pode estar achando que destruir o sindicalismo era necessário para ver os empregos florescerem novamente, posso garantir que você trabalhador que pensa dessa forma está completamente enganado. O único motivo que move o atual governo para desmantelar os sindicatos é político, e não econômico. O Governo não quer gerar emprego, ele quer acabar com a capacidade de mobilização das entidades sindicais, em um projeto de poder é preciso enfraquecer o adversário de todas as formas, e pasmem vocês os sindicatos eram as últimas entidades civis organizadas que poderiam fazer frente a este projeto político de poder que mal começou e já se rendeu aos velhos hábitos do jeitinho brasileiro de fazer política. Nem bem começou e já vemos os esqueletos pulando fora dos armários.

Alexandre Alberto

Presidente SINGAPAR AUTÔNOMOS






QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...