terça-feira, 1 de janeiro de 2019

ADEUS ANO VELHO, FELIZ BRASIL NOVO

Adeus Ano Velho, Feliz Brasil Novo.
O Ano vai chegando ao fim, e no final das contas, o que todo mundo sempre se pergunta e todos querem saber no balanço a cada final de ano é: o que ele representou, financeiramente pra mim, e o que esperar para o que vem chegando?
A maior preocupação de qualquer cidadão centrado, qual seria, que não os resultados numéricos? Mas; por extensão deveríamos, todos nós, perguntarmos: o que esperar em relação a 2019, e em diante, do que restou deste Brasil velho de 2018?
Neste momento, o questionamento sugere uma reflexão mais ampla, tendo em vista que mudanças significativas devem afetar o país, não ao primeiro momento, mas certamente ao longo do próximo e de futuros anos. Os desafios serão enormes. Há em marcha uma esperança, curiosidade e expectativa em relação à posse do novo presidente da República, eleito dentro de uma circunstância totalmente diferente do cenário que a política apresentou nos últimos 16 anos, e que pode diminuir a ansiedade que aflige toda população brasileira, se este conseguir lograr êxito em relação às suas promessas feitas em sua campanha. Embora sejam segmentos e atividades diferentes, a política está para a economia, assim como a economia não deveria estar para a política, ou seja, uma economia robusta deve fluir livremente e, embora sofra influência direta da política, que na maioria das vezes lhe atrapalha, não há milagres econômicos sem livre concorrência.
O Brasil, neste período, brincou com sua sorte e destino, não podendo mais continuar agindo despreocupada e irresponsavelmente com ares de pouco caso com a coisa pública, sob pena de decretar o sacrifício perpétuo de seu povo e de suas potencialidades. Sob este aspecto, no ranking dos 10 maiores PIB`s do Mundo em 2016, o Brasil ficou na 9ª posição ( em 2014 era a 7ª), conforme dados do Banco Mundial. Trabalhar e produzir mais é a via de retorno ao mercado internacional. Jogamos fora, nas últimas duas décadas, a chance de praticar uma política de externa mais audaciosa e consciente, procurando uma inserção ainda maior no mercado mundial.
A Produção Brasileira de Grãos de 2018, em torno de 230 milhões de toneladas, com predominância para as culturas de soja e milho, os dois juntos representam 86% do total produzido, colocam o país no terceiro lugar como produtor agrícola mundial. O Brasil possui um rebanho bovino de cerca de 220 milhões de cabeças de gado, isto é, um vigoroso produtor de alimentos e com condições de crescer muito mais.
Somos o 5º país mais populoso com 208,8 milhões de pessoas, representando 2,8% da população mundial, neste universo populacional, 80 milhões são economicamente ativas (nos registros do IBGE); portanto, 38,5% da população total (muito pouco percentualmente ) ainda mais porque, 14 milhões de pessoas estão hoje desempregadas.
Porque tantos números? Porque com números não se brinca. Os poucos dados acima citados representam uma pequena grade estatística do é nossa economia.
Com tantas potencialidades e condições, a classificação que o Brasil atingiria no ranking do PIB (Produto Interno Bruto = somatória de todas as riquezas produzidas em um país), partindo-se do princípio que, tivéssemos outra postura ética e moral, com menos corrupção e crimes de toda espécie cometidos dia-a-dia, certamente o colocaria entre os três países mais ricos do mundo.
Temos uma variedade enorme de oportunidades a nossa frente, e com muito potencial a ser explorado, que bem administrado e gerido, pode representar a redenção econômica ao Brasil. Para que isto ocorra, é preciso que nosso povo entenda que devemos estudar, participar e vigiar t do que se refere a nossa política e nossa economia .
Estamos “patinando” com uma economia que não sai do lugar, por insistirmos numa política tacanha e mesquinha, que atrapalha a vida do cidadão e nos impede que sejamos inseridos em outra esfera econômica na comparação com outras nações, onde os números são respeitados, o povo considerado prioridade na gestão pública e riqueza não é sinônimo de ameaça ou motivo de desigualdade, mas sim, o caminho para a prosperidade coletiva. É chegada a hora de darmos a volta por cima.
Seja Bem vindo Brasil novo. E um Feliz 2019.



Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 
Colaborador político e colunista mensal do Blog.

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