sexta-feira, 1 de março de 2019

O ESTADO, REGULADOR

O Estado, regulador.
Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data do século XIII e se refere a qualquer país soberano, com estrutura própria e politicmente organizado, bem como designa o conjunto das instituições que controlam e administram uma nação. O Estado não se confunde com governo. O Estado é organizado política, social e juridicamente, ocupando um território definido onde, normalmente, a lei máxima é uma constituição escrita. É dirigido por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território “(Max Weber). Governo, a autoridade governante de uma nação ou unidade política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade. Nação, do latim natio, de natus (nascido), é uma comunidade estável, historicamente constituída por vontade própria de um agregado de indivíduos, com base num território, numa língua, e com aspirações materiais e espirituais comuns.
Com os conceitos acima, podemos descrever, com direito a ampla análise e debates, o que vivemos hoje, na “terra brasilis” e mundo afora. Precisamos reconhecer que o ser humano, por natureza, gosta de transferir responsabilidades “a outrem”, principalmente quando se trata de obrigações. Talvez por isto, hoje vivemos dias mais atribulados e conturbados, uma vez que; constantemente, parcelas, grupos, segmentos da sociedade, recorrem a governos para promulgar normas e regulamentações, de defesa de direitos e proteção, por exemplo. E, convenhamos, os governos já possuem um esmerado zelo para regular a vida do cidadão, que dirá quando é ele próprio que pede por mais “assistência”.
Um país democrático, de verdade, evidentemente é muito melhor para se viver do que aqueles que adotam regimes autoritários, ou aqueles em que a liberdade individual é restrita. Isto; porém, não significa que a sociedade viverá só de direitos e em berço esplêndido, mesmo numa democracia, as normatizações e leis devem existir e é preciso que se exija seu cumprimento. Regimes “monitorados” inibem a espontaneidade, dificultam a propagação de idéias, cortam as liberdades individuais, prejudicando o crescimento e o desenvolvimento social e econômico.
No Brasil, estamos em busca de uma verdadeira democracia, genuína e cristalina, coisa que ainda nem temos a consciência exata do que é, e o que proporciona de bom para a sociedade toda. O que fomos acostumados a fazer há algumas décadas, foi sempre ressaltar e enaltecer algo que nunca tivemos de verdade, a plena democracia, mas da qual não devemos desistir porque acreditamos ser muito bom para todos. Então, o que nos resta é abraçarmos a causa, cumprir com nossas obrigações, buscarmos mais informações, conhecimento e qualificação; para aí sim, podermos cobrar daqueles a quem cabe o dever de gerir, cuidar e desenvolver normativas e regulamentações – leiam-se governantes -, a elaboração de leis que produzam oportunidades e condições de igualdade para que nosso país, através da participação de seus trabalhadores e de toda sociedade, usufrua plenamente de todas as riquezas que possuímos, proporcionando a prosperidade geral  de toda população. O Brasil será o país que desejamos no dia que, cada um, fizer aquilo que é seu dever, sem regalias, privilégios, foro privilegiado; pois, num regime democrático, todos devem ser iguais perante a lei, sujeitos as mesmas regras gerais de conduta, senão....., o perigo mora ali, bem ao lado.
Com tantas riquezas e possibilidades de crescimento, não podemos mais adiar a nossa inserção no mundo desenvolvido, onde a competição é a palavra de ordem. Não há opções, é competir ou desistir.

Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor. 

Colaborador político e colunista mensal do Blog.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUAL O PREÇO DA SUA OMISSÃO?

O trabalhador brasileiro se acostumou a ser omisso, faz parte da cultura brasileira, agir apenas quando a causa é própria e incontestavel...