Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data
do século XIII e se refere a qualquer país soberano, com estrutura própria e politicmente
organizado, bem como designa o conjunto das instituições que controlam e
administram uma nação. O Estado não se confunde com governo. O
Estado é organizado política, social e juridicamente,
ocupando um território definido onde, normalmente, a lei máxima é uma constituição escrita. É
dirigido por um governo que
possui soberania
reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é
sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território “(Max Weber). Governo, a autoridade governante de uma
nação ou unidade política,
que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade. Nação, do latim natio,
de natus (nascido), é uma comunidade estável, historicamente constituída por
vontade própria de um agregado de indivíduos, com base num território, numa
língua, e com aspirações materiais e espirituais comuns.
Com
os conceitos acima, podemos descrever, com direito a ampla análise e debates, o
que vivemos hoje, na “terra brasilis” e mundo afora. Precisamos reconhecer que
o ser humano, por natureza, gosta de transferir responsabilidades “a outrem”,
principalmente quando se trata de obrigações. Talvez por isto, hoje vivemos dias
mais atribulados e conturbados, uma vez que; constantemente, parcelas, grupos,
segmentos da sociedade, recorrem a governos para promulgar normas e
regulamentações, de defesa de direitos e proteção, por exemplo. E, convenhamos,
os governos já possuem um esmerado zelo para regular a vida do cidadão, que
dirá quando é ele próprio que pede por mais “assistência”.
Um país democrático, de verdade, evidentemente
é muito melhor para se viver do que aqueles que adotam regimes autoritários, ou
aqueles em que a liberdade individual é restrita. Isto; porém, não significa
que a sociedade viverá só de direitos e em berço esplêndido, mesmo numa
democracia, as normatizações e leis devem existir e é preciso que se exija seu
cumprimento. Regimes “monitorados” inibem a espontaneidade, dificultam a
propagação de idéias, cortam as liberdades individuais, prejudicando o
crescimento e o desenvolvimento social e econômico.
No Brasil, estamos em busca de uma verdadeira
democracia, genuína e cristalina, coisa que ainda nem temos a consciência exata
do que é, e o que proporciona de bom para a sociedade toda. O que fomos
acostumados a fazer há algumas décadas, foi sempre ressaltar e enaltecer algo
que nunca tivemos de verdade, a plena democracia, mas da qual não devemos desistir
porque acreditamos ser muito bom para todos. Então, o que nos resta é
abraçarmos a causa, cumprir com nossas obrigações, buscarmos mais informações,
conhecimento e qualificação; para aí sim, podermos cobrar daqueles a quem cabe
o dever de gerir, cuidar e desenvolver normativas e regulamentações – leiam-se
governantes -, a elaboração de leis que produzam oportunidades e condições de
igualdade para que nosso país, através da participação de seus trabalhadores e
de toda sociedade, usufrua plenamente de todas as riquezas que possuímos, proporcionando
a prosperidade geral de toda população. O
Brasil será o país que desejamos no dia que, cada um, fizer aquilo que é seu
dever, sem regalias, privilégios, foro privilegiado; pois, num regime
democrático, todos devem ser iguais perante a lei, sujeitos as mesmas regras gerais
de conduta, senão....., o perigo mora ali, bem ao lado.
Com tantas riquezas e possibilidades de
crescimento, não podemos mais adiar a nossa inserção no mundo desenvolvido,
onde a competição é a palavra de ordem. Não há opções, é competir ou desistir.
Escrito por, José Carlos Weil
Economista e Professor.
Colaborador político e colunista mensal do Blog.
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